Greve USP

Estudantes da faculdade de letras da USP entram em greve

Paralisação começa nesta terça-feira (19/9) pela contratação de novos professores e contra o encerramento de cursos no Departamento de Letras Orientais

Correio Braziliense
postado em 18/09/2023 18:01 / atualizado em 18/09/2023 20:07
                                
 -  (crédito:  Diogo Mendonça Leite)
- (crédito: Diogo Mendonça Leite)
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Estudantes da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo aprovaram greve a partir desta terça-feira (19/9). Os estudantes reclamam da falta de professores e exigem contratações. O estopim para a paralisação, aprovada em assembleia na última quinta-feira (14/9), foi o anúncio de que o curso de coreano seria encerrado no ano que vem, caso não houvesse a contratação imediata de um novo docente.

Em abril deste ano, o Centro Acadêmico (CA) de Estudos Linguísticos e Literário Oswald de Andrade elaborou um dossiê para apontar os problemas do curso. No documento, os alunos reivindicavam a contratação de novos professores e apontavam o desmanche da faculdade. Segundo levantamento dos alunos, a FFLCH tem necessidade de contratação de 114 novos professores para manter o Departamento de Letras Orientais em funcionamento.

Diogo Mendonça Leite, 20 anos, estudante de jornalismo da USP, comentou sobre a situação: "Faz tempo que noticio, nos jornais laboratórios que temos aqui, a situação de falta de professores e descaso em vários cursos, que contrasta com o gordo superavit que a USP registrou no ano passado. Acho que a greve pode se tornar o grande ponto de virada da situação, e acredito que ela vai tomar grandes proporções".

Outras unidades acadêmicas, como a Escola de Comunicações e Artes (ECA) e a Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) declararam que também cogitam aderir à greve.

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