A ministra Esther Dweck, titular do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), reafirmou o compromisso do governo com os servidores públicos, especialmente os técnicos-administrativos em educação, e anunciou duas importantes medidas para a categoria: a reestruturação da carreira dos técnico-administrativos e uma nova proposta salarial para o período de 2025 e 2026. O governo tinha anunciado, anteriormente, que não haveria reajuste salarial em 2024. No entanto, nos dois anos seguintes, haverá reajuste de 4,5%, em 2015 e em 2026. A categoria não aceitou a proposta e entrou em greve, que já dura 30 dias.
"Como vice-presidenta de educação superior da Frente Parlamentar Mista da Educação, eu trouxe essa pauta ao Ministério da Gestão e da Inovação porque ela é justa e necessária para a qualificação do ensino superior, inclusive para a continuidade da expansão das universidades públicas, marca característica dos governos petistas", diz Ana Pimentel, deputada (PT/MG) e vice-presidente de Ensino Superior da Frente Parlamentar Mista da Educação.
O anúncio foi feito na tarde desta quarta-feira (11), durante reunião organizada pela Frente Parlamentar Mista da Educação com a ministra Esther Dweck. Participaram do encontro mais de 20 deputados da bancada da Educação. Entre outras reivindicações dos técnicos-administrativos, foi debatida a reestruturação de suas carreiras.
Na mesma reunião, o secretário de Relações de Trabalho do MGI, José Lopez Feió, disse que haverá aumento do auxílio-alimentação, de R$ 658 para R$ 1mil; no auxílio-saúde, de R$144,38 para R$ 215; e no auxílio-creche, de R$ 321 para R$ 484,90.