No mês da Consciência Negra, a TIM lança um aplicativo que alerta os usuários sobre o uso de palavras preconceituosas, explica a origem dos termos e propõe substituições. O Teclado Consciente TIM é gratuito e contribui com a desconstrução do racismo estrutural para que as pessoas possam banir do dia a dia expressões e palavras que carregam conotações racistas.
Para usar o teclado, não precisa ser cliente da operadora, basta baixar o app, que estará disponível gratuitamente para iOS e Android. A ferramenta fica visível no momento em que o usuário digita textos, por exemplo, e destaca palavras e expressões consideradas inadequadas. Ao clicar nesses termos, o teclado explica porque são considerados racistas e oferece opções para a substituição, como um corretor ortográfico social.
Como a TIM trabalha a inclusão
O lançamento do Teclado Consciente TIM está conectado ao programa de diversidade e inclusão da operadora. A TIM lançou, há três meses, grupos de afinidade – incluindo um com o tema racial – com 500 colaboradores para apoiar a companhia na evolução para um ambiente corporativo inclusivo.
Uma das iniciativas com ênfase na temática racial é o novo programa de estágio, com meta de preencher 50% das 300 vagas com pessoas negras. As inscrições estão abertas até 30 de novembro no site da TIM para estudantes com previsão de formatura a partir de junho de 2022.
Para gerar ainda mais oportunidades para minorias, a companhia revisou o perfil e pré-requisitos do programa: não há restrições relacionadas às instituições de ensino, cursos de graduação e o conhecimento de idiomas foi flexibilizado. A empresa oferecerá um curso básico on-line de inglês para todas as pessoas inscritas no processo seletivo, mesmo que não sejam aprovados na fase final.
Mais de um terço dos funcionários da TIM são pessoas negras e o objetivo da companhia é ampliar essa representatividade também em cargos de liderança – que, atualmente, é de 13% em posições de gerência e diretoria.
O novo acordo coletivo de trabalho, firmado pela empresa no fim de setembro, também evoluiu nas novas cláusulas sociais focadas em diversidade e inclusão. Ele reforça o posicionamento de não tolerância a qualquer tipo de discriminação e adiciona licenças e ausências específicas para pessoas vítimas de violência motivadas por racismo, além de apoio jurídico e psicológico.