Apesar de uma série de desafios que a pandemia impôs às trabalhadoras, mulheres das mais diversas categorias profissionais dão mostras de força e pioneirismo, tornando-se elementos-chaves no combate ao coronavírus. Na última grande epidemia, em 1346, quando a peste negra surgiu na Europa, as funções da mulher na sociedade ainda se restringiam ao cuidado dos filhos e do lar. As liberdades individuais e de escolha eram poucas. Mais de 700 anos e muitas revoluções depois, o avanço dos movimentos civis possibilitaram que elas estivessem à frente do combate desta que, possivelmente, é a maior pandemia do século 21.
A crise sanitária, porém, coloca ainda mais tensão sobre a desigualdade de gêneros no Brasil e no mundo. Além de injusta e violenta, essa disparidade é economicamente prejudicial à sociedade. De acordo com o Banco Mundial, o desequilíbrio entre homens e mulheres produz globalmente, por ano, uma perda de mais de US$ 23 mil por pessoa. Sem equidade de gênero, há menos dinheiro em circulação na população porque as mulheres ganham menos. Sem educação adequada para elas, talentos são perdidos em diversas áreas, inclusive a ciência.
Foi uma mulher, a virologista escocesa June Almeida (1930-2007), que descobriu o primeiro coronavírus do mundo, e é uma mulher, a imunologista brasileira Daniela Ferreira, que coordena as pesquisas de uma das mais promissoras vacinas contra a covid-19, na Universidade de Oxford. Na saúde, trabalhadoras não são minoria e prestam um rico e fundamental serviço à população. No mundo, entre os profissionais da área, 70% são mulheres. No Brasil, quase 85% dos quadros de enfermagem são femininos.
Heroína da saúde
A médica recém-formada Thamine Mesquita, 26 anos, é exemplo dessa luta. Um desabafo da graduada pela Universidade Federal de Goiás (UFG) nas redes sociais viralizou. “Continue dando festa que te vejo no meu plantão”, afirmou em abril. Um alerta que continua válido. Thamine tem vivido nas trincheiras da guerra contra a covid-19 praticamente desde que pegou o diploma. “Eu me formei e já me deparei com uma pandemia catastrófica, sem medicações ou vacina específicas”, diz. Ela trabalha em Goiânia e enfrentou situações de falta de oxigênio para pacientes, insuficiência de vagas para internação e insegurança para os profissionais de saúde.
“Vivenciei momentos de desespero ao ter de escolher qual dos pacientes graves ficaria na sala onde tinha ventilador, pois só tinha um na unidade”, conta. Thamine acompanhou vários colegas adoecerem. “Ficávamos preocupados com a saúde deles e sobrecarregados nas nossas funções, pois a escala sempre ficava desfalcada”, desabafa. Os meses de trabalho intensivo trouxeram um desgaste na mesma proporção. “Eu me sinto muito cansada. Faz muito tempo que 90% do plantão são covid, parece que não tem descanso mental ou físico nesta pandemia”, revela. “Faço acompanhamento psicológico e fui recomendada a ter algumas folgas para não chegar ao Burnout”, doença emocional causada por excesso de trabalho que provoca sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico.
Tensão mental
É compreensível que profissionais da saúde estejam em grave risco mental. No entanto, a pandemia deixa toda a população em crise de saúde emocional por diversas questões, incluindo desemprego e perda de entes queridos. Vários problemas geram uma carga mental ainda mais pesada para mulheres. Em muitas trabalhadoras, todas essas questões geram um quadro de ansiedade, acirrado pela impossibilidade de exercer certas atividades (para quem perdeu o emprego ou teve de fechar a empresa, por exemplo) ou ainda pelo excesso de atividades (caso de trabalhadoras de saúde e outras categorias que se viram mais ocupadas).
É o que afirma a professora de psicologia do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) e doutora em psicologia social, do trabalho e das organizações pela Universidade de Brasília (UnB) Jaqueline Gomes de Jesus. “As lideranças femininas têm sofrido ainda mais com essa ansiedade”, diz. Ela observa que mulheres sobrecarregadas podem desenvolver síndrome de Burnout. Para quem está trabalhando de casa, muitas atividades on-line, incluindo lives, reuniões e eventos, podem ser desgastantes mentalmente. Para muitas, o home office não era uma opção e a impossibilidade de continuar o trabalho, pelo menos por certo tempo, também trouxe tensão.
Desigualdade acirrada
Para mulheres em relacionamento abusivo, a quarentena as forçou a estar mais tempo em convívio com o abusador. O avanço da epidemia e a necessidade do isolamento social foram seguidos por aumento dos casos de violência contra a mulher. Alerta da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) destacou a necessidade de expansão dos serviços de saúde mental e combate à violência doméstica como uma das diretrizes de resposta à pandemia.
Quando as escolas fecharam, em geral, foram as mães que tiveram de arcar com a atenção extra demandada pelos filhos. No Brasil, 50% das mulheres passaram a cuidar de alguém durante o isolamento, segundo pesquisa das entidades Gênero e Número e SOF Sempreviva Organização Feminista. Se a jornada já era dupla ou tripla antes da pandemia, ganhou maiores graus de sobrecarga. Antes da covid-19, mulheres desempenhavam três vezes mais trabalhos não remunerados do que os homens. Depois disso, a estimativa é de que esse número triplique, de acordo com a ONU Mulheres, entidade ligada à Organização das Nações Unidas (ONU).
Relatório da instituição lista uma série de fatores ligados à pandemia que podem agravar a desigualdade de gêneros em todo o mundo. Segundo a pesquisa, as mulheres são mais expostas ao coronavírus. Embora os homens representassem cerca de 60% a 80% dos mortos por covid-19 em março, elas foram afetadas pela doença de maneira mais severa por estarem mais sujeitas às vulnerabilidades sociais provocadas pela pandemia. Entre a população idosa, há mais mulheres vivendo sozinhas e com recursos limitados. Na indústria têxtil, um dos setores mais afetados pela crise, as trabalhadoras são três quartos da mão de obra. A exclusão também tem um fator racial.
Segundo a ONU Mulheres, empregadas domésticas e trabalhadoras do setor informal estão entre as mais afetadas pela crise desencadeada pelo vírus, um perfil formado, em sua maior parte, por negras. A ONU estima que na América Latina e no Caribe, 15,9 milhões de pessoas passem a viver na pobreza, sendo a maioria mulheres. Formando a base da pirâmide, mulheres não estão tão presentes na esfera do poder governamental: são apenas 25% dos parlamentares em todo o mundo e menos de 10% dos chefes de Estado ou de governo. Entretanto, países considerados bem-sucedidos no combate à pandemia, como Nova Zelândia, Alemanha, Taiwan e Noruega, são liderados por mulheres.
Basta uma crise...
A filósofa francesa Simone de Beauvoir (1908-1986) afirmava que bastava uma crise política, econômica ou religiosa para que os direitos das mulheres fossem questionados. Em julho, um texto publicado no blog do Fundo Monetário Internacional (FMI), pela diretora-geral da instituição, Kristalina Gueorguieva, e quatro colegas, expôs dados alarmantes sobre como a pandemia tem afetado e afetará as mulheres.
A crise provoca retrocessos no emprego, já que elas perdem os postos de trabalho, são demitidas ou se veem obrigadas a cuidar por mais tempo das crianças do que os homens. A pandemia pode reduzir o progresso das últimas três décadas na luta pela igualdade de gênero, não só no fator econômico, mas também na educação. Todo este contexto faz com que, em muitos países em desenvolvimento, como o Brasil, meninas abandonem ou sejam forçadas a deixar a escola e trabalhar para ajudar em casa.
50%
Percentual de mulheres que passaram a cuidar de alguém durante a pandemia
Fonte: Gênero e Número, SOF Sempreviva Organização Feminista
Nos bastidores da saúde
Trabalhando como encarregada de serviço gerais do período noturno no Hospital Regional de Sobradinho (HRS), Francisca Joana da Costa, 50, está sempre a postos para fazer a desinfecção dos locais por onde passaram pacientes com covid-19. O trabalho é de risco, mas ela não permite se abalar. “Por alguns momentos, o medo veio, mas, aprendi que a vida é muito frágil e eu estou na limpeza do hospital por um motivo: a vida do próximo”, relata.
Desde que a pandemia começou, Francisca perdeu quatro colegas de trabalho e viu uma ser contaminada com o vírus. Em meio ao cenário de tristeza, ela também enfrenta a solidão de morar sozinha. Para não contaminar os filhos, eles se mudaram para a casa do pai. “Só falo com eles por telefone”, conta. Desde o início da pandemia, ela só viu a irmã, que tem diabetes, duas vezes, com distanciamento.
Funcionários da limpeza de hospitais como Francisca enfrentam graves riscos de contaminação e prestam um serviço de alta importância tanto para pacientes quanto para profissionais de saúde. A encarregada redobrou os cuidados durante o serviço. Afinal, o ambiente hospitalar, que já trazia perigos antes da crise sanitária, tornou-se ainda mais inseguro.
Francisca melhorou a alimentação em busca de fortalecer a imunidade. No entanto, sabe que, contra a covid-19, nada parece ser suficiente. Apesar do cenário, ela é resiliente e tenta ver tudo por uma ótica positiva. Ela se anima com as taxas de recuperação de pacientes. “Tantas pessoas foram contaminadas e saíram bem. Isso me dá esperanças”, diz. Francisca percebeu que, de um jeito ou de outro, as pessoas são iguais. “O que mais me marca é que, diante desta pandemia, somos todos sem diferença”, afirma.
Uma gestora frente a desafios
Lideranças femininas impactam os mais diversos ramos, inclusive o funcionalismo. A servidora pública Ilana Trombka, 47, diretora-geral do Senado Federal, tem se mostrado uma gestora eficiente e preocupada com os colaboradores. “Trabalhamos em dois sentidos. O primeiro e mais aparente é o estabelecimento do sistema de deliberação remota que toda a sociedade acompanha”, explica. “O outro é a oferta de condições para os servidores continuarem de casa”, completa. Desafiada e com uma enorme responsabilidade. É assim que Ilana descreve o período que enfrenta na gestão do Senado. “O momento exigiu dos gestores muita coragem e disposição. Foi uma mudança rápida, inesperada e para a qual não existia plano B. Trabalhamos muito e sem saber como seria o dia de amanhã”, descreve.
O órgão entrou em regime de teletrabalho em 16 de março e, desde então, oferece acesso remoto e ações de bem-estar para servidores, estagiários, terceirizados e demais prestadores de serviço. Ilana coordenou a criação de uma linha de mensagens que estabelece uma ponte entre trabalhadores e a equipe médica, conhecido como coronazap. O Senado também ofereceu apoio à saúde mental. “Não só para aqueles que tiveram covid, mas para todos que se sentissem, de alguma forma, inseguros, abatidos e depressivos por causa do isolamento.” Vídeos com orientações para o teletrabalho, com apresentações do Coral do Senado e sobre outros conteúdos são enviados aos servidores duas vezes por semana.
“O Senado também tem um grupo de trabalho voluntário, chamado Liga do Bem, que se fortaleceu neste período”, conta. Ilana se movimentou para que atividades culturais da Casa continuassem e organizou mostras de talentos e exposições fotográficas a distância. “Fizemos pesquisas com todos os gestores que indicam, inclusive, o ganho de produtividade”, comemora. “É possível passar por esta crise de um modo um pouco melhor mostrando aos nossos colaboradores que eles podem contar com o Senado e mostrando à sociedade que, remota ou presencialmente, o nosso compromisso continua.” Mesmo afastado do trabalho desde março por ser do grupo de risco, um colaborador terceirizado morreu de covid-19.
“No dia que recebi a notícia, estava fazendo uma live e me emocionei. Eu tinha uma ideia megalomaníaca de que poderia proteger a comunidade, de que ali não perderíamos ninguém”, admite. “Depois disso, eu sempre digo que chegaremos ao outro lado de mãos dadas, mas um de nós não vai”, lamenta. “A doença não é controlada por nós, não tem como colocar uma bolha dizendo que não vai atingir quem trabalha no Senado, apesar do senso de responsabilidade de fazer tudo para continuar servindo tanto a comunidade interna quanto a externa, que é todo o povo brasileiro.”
Luta pela terra-mãe
De 3 milhões de nativos divididos em 10 mil tribos em 1500, os indígenas passaram para 817 mil pessoas no Censo Demográfico de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Fundação Nacional do Índio (Funai) tem índices bem menores hoje em dia: considerando apenas os que vivem em reservas ambientais, há 358 mil integrantes de povos nativos divididos em 215 grupos. A preservação dessas nações originais é motivo de grande preocupação, e a pandemia é uma grave ameaça, tanto pelo vírus, quanto por dificuldades acentuadas pela crise sanitária e violações que coincidem com ela.
De acordo a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), até 8 de setembro, tinham sido registrados 30.218 casos da doença e 789 mortes entre indígenas, afetando 158 dos 215 grupos registrados pela Funai. “Um impacto devastador” para Cristiane Gomes Julião ou Julião Pankararu, como gosta de ser chamada, defensora dos povos indígenas. Aos 42 anos, Julião está na linha de frente do combate às violações aos povos indígenas. A terra Pankararu fica no sertão pernambucano, perto do Rio São Francisco.
Na visão da ativista de direitos humanos, ambientais e de mulheres, a crise sanitária expandiu os problemas vividos pelos indígenas e coincidiu com uma série de outros descumprimentos de direitos. “Desmatamento, grilagem de terras, garimpo, mineração, agronegócio, queimadas, caça predatória, empreendimentos dentro e em torno de nossas terras, genocídio… a pandemia dilatou outras patologias que já sofríamos com a má vontade política e o falso controle social que mais parece controle de obituário”, afirma. Na missão, busca “equilíbrio entre a rudeza e o afeto”.
Violações
Representante indígena no Conselho Nacional de Política Indigenista (CNPI), ela reconhece que os imensos desafios trazem danos pessoais. “Obviamente, isso afeta minha ancestralidade e espiritualidade, que afeta minha saúde mental e física, mas sou uma mulher de fé, acredito no que tenho e em quem eu sou”, explica. “Eu me abalo, me envergo, mas não quebro”, reflete. Graduada em geografia pelo Centro de Ensino Superior do Vale do São Francisco, mestra e doutoranda em antropologia social pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), Julião se engajou com o ativismo há 15 anos.
A indígena avalia que muitas entidades oficiais que supostamente deveriam representar os povos indígenas se distanciam do propósito desses povos. “A situação dos Yanomami chama a atenção porque é um dos povos que está vivenciando todas essas situações de violências no olho do furacão. Eles enfrentam problemas que perpassam todos os povos indígenas”, analisa. Segundo estudo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), os Yanomami são um dos povos mais vulneráveis da Amazônia brasileira em meio à crise de covid-19. Há presença massiva de garimpeiros no território.
Antes do coronavírus, lideranças indígenas já reivindicavam temas de urgência, como a demarcação de terras e a diminuição de queimadas. No entanto, essas pautas, avalia Julião, são ignoradas pelo Ministério do Meio Ambiente. “Desde o ‘dia do fogo’ (movimento de produtores rurais da região Norte do país para incendiar a Amazônia em 10 de agosto de 2019), as queimadas não param, não diminuem. Licenças e mais licenças ambientais são descaradamente concedidas”, denuncia. A previsão de Julião é de que essa tendência permanecerá após a crise sanitária. “Queria tanto acreditar que o pós-pandemia será melhor... A natureza levará anos para se recuperar de tantas agressões e nós temos a obrigação de recompô-la porque é a nossa sobrevivência, da nossa e de futuras gerações.”
Cuidado mental
A psicóloga clínica Marineis Pinheiro, conhecida como Mary, 40 anos, formou-se durante a pandemia. A jornada no mercado de trabalho começou no modelo de telemedicina, o que exigiu adaptações. No perfil do Instagram @psimarypinheiro, ela debate com seguidores temas relacionados à saúde mental e dá dicas de bem-estar. Formada também em administração, Mary usou os conhecimentos em gestão para conseguir estruturar o atendimento on-line e administrar o canal na rede social, o que percebeu como importante para ajudar mais pessoas durante o distanciamento social.
“Com a pandemia, insegurança, incerteza, ansiedade, isolamento e o medo se ampliaram”, percebe. Apesar dessas complicações serem sérias, em alguns casos, foram importantes como pontapé para as pessoas procurarem ajuda psicológica. “Isso fez com o que o atendimento psicoterápico on-line se intensificasse e reduziu alguns receios do público em relação à busca por saúde mental”, acredita Mary. Ela também contribui com projeto da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de atendimento a profissionais de saúde do DF.
Mary também atende de forma voluntária mulheres vítimas de violência doméstica. “Minha agenda ficou cheia e minha atuação extrapolou os atendimentos clínicos. Hoje, meu sentimento é de gratidão por poder ajudar as pessoas a terem saúde mental, possibilitando que enxerguem o mundo com lentes limpas”, diz. Ela também não se esquece de cuidar de si, com alimentação saudável, exercícios físicos em casa e conversas virtuais com amigos. “Aproveitei para priorizar o autocuidado, que é obter o equilíbrio em todas as áreas de nossas vidas.”
Em meio a adversidades
A empreendedora Narla Pagung, 22, driblou a crise imposta pela pandemia com criatividade e coragem. Dona de um estúdio de beleza aberto há quase dois anos, ela tinha planos ambiciosos para 2020 depois que 2019 se mostrou um ano de intenso crescimento. Com as mudanças desencadeadas pela covid-19, Narla ficou 20 dias sem atender e, no meio tempo, achou um jeito de permanecer presente na vida das pessoas. No Instagram @narlapagungbeauty, começou a postar dicas de higienização e prevenção contra o coronavírus no mercado da beleza. “Por já ter sido estudante da área da saúde, eu entendo de biossegurança”, explica ela, que interrompeu a faculdade de odontologia.
Vídeos com dicas simples de higienização segura chamaram a atenção do público. A pandemia não afastou clientes interessadas, principalmente, em embelezar a região dos olhos, algo que ganhou força com o uso de máscaras. A procura por micropigmentação e design de sobrancelha cresceu 50%, de acordo com Narla. Tendo esse foco, a empresa cresceu durante a crise. A jovem, que antes atuava sozinha, tem quatro colaboradoras na equipe atualmente. “Hoje não sou mais uma microempreendedora individual”, comemora. “Geramos emprego em meio à pandemia. Muitas empresas faliram, muita coisa aconteceu, mas graças a Deus conseguimos crescer”, diz. Ela ainda destaca que transformou a crise em combustível para expandir seu negócio.
*Estagiária sob a supervisão da subeditora Ana Paula Lisboa