Formada, gaúcha mora nos EUA: "Tudo mudou"

Correio Braziliense
postado em 19/12/2021 00:01
 (crédito: Arquivo pessoal)
(crédito: Arquivo pessoal)

Passando agora por uma etapa ainda mais avançada na carreira, Augusta Saraiva, 23 anos, sente-se grata pelo apoio fornecido pelo programa ao longo do seu período acadêmico. Nascida na cidade de Rio Grande, no interior do Rio Grande do Sul, ela sempre estudou em escola pública, e seu grande sonho era se formar em jornalismo para ser uma correspondente internacional.

Ela vê a carreira como "uma oportunidade de viajar e conhecer outros lugares", e enxergava no país norte-americano o destino ideal para tal realização. "Ter tido essa oportunidade mudou a minha vida. Saí de uma cidade no interior do Rio Grande do Sul e, hoje, moro na capital dos Estados Unidos, tudo mudou!", comemora a caminhada.

Augusta concluiu a graduação na Northwestern University, onde, além de jornalismo, cursou, também, relações internacionais e ainda fez um mestrado em jornalismo político, em outro câmpus. Ela conseguiu estágios em diversas revistas internacionais e já viajou para muitos países durante a graduação. Com a experiência adquirida na formação acadêmica, trabalhou na Bloomberg News, uma das maiores redes de notícias dos Estados Unidos, em Washington,D.C.

A jornalista diz que se sente grata pela oportunidade oferecida e por todo o apoio que teve no programa: "O Oportunidades Acadêmicas pegou uma pessoa que tinha um sonho e o transformou em realidade. Eu, com certeza, não teria chegado aonde estou hoje se não fosse por ele. É uma rede que mudou minha vida, honestamente", emociona-se.(AV)

Carioca está se preparando para estudar no exterior

A jovem carioca, nascida em São Gonçalo e criada em Engenho Novo, Anna Carolina Aragão, 20 anos, ainda está em processo de candidatura para estudar no exterior. Por meio do programa Oportunidades Acadêmicas, ela se inscreveu para 10 universidades até o momento.

Anna sempre se interessou pela área de empreendedorismo. Desde pequena, movimentava as turmas da escola, organizava campanhas de arrecadação, participava de projetos voluntários e outras atividades.

Os projetos e as atividades extracurriculares que desenvolveu a qualificaram para tentar uma formação acadêmica de qualidade por meio do programa. Para ela, só bastava uma oportunidade. E ela veio por meio do programa para conseguir realizar o sonho: "Se eu posso, se viram potencial em mim e a única coisa que eu tenho é a paixão por querer mudar minha comunidade, por que outros não podem?",indaga.

A estudante, assim como todos os outros alunos, veio de uma família humilde, com recursos limitados. "Nunca passou pela minha cabeça que um dia eu poderia aplicar para uma universidade lá fora, com alguma mentoria", diz.

A pandemia ainda piorou a situação, além de problemas pessoais e emocionais, a questão financeira também foi afetada, tanto que ela teve que começar a trabalhar logo depois da graduação no ensino médio para ajudar nas contas da casa. Mas conseguiu passar por tudo isso. Agora, pode focar mais ainda nos processos de aplicação para as universidades. (AV)

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