Mulheres na tecnologia

Google apoia Laboratória para inserir 2 mil mulheres no mercado tecnológico

O apoio da instituição filantrópica possibilitará a ampliação do programa de formação de mulheres em tecnologia e irá intensificar a atuação da Laboratória na região Nordeste

*Eu Estudante
postado em 22/11/2022 18:23
 (crédito: Divulgação )
(crédito: Divulgação )

 

O Google.org, instituição filantrópica do Google, anunciou a doação de cerca de R$ 5 milhões para a Laboratória, organização que trabalha para inserir mais mulheres no mercado de tecnologia. O objetivo da ação é diminuir a desigualdade de gênero no ambiente corporativo. A ideia é de  que, a longo prazo, sobretudo ao fim de 2025, a iniciativa influencie a realidade de 2 mil brasileiras. As transformações ocorrerão com capacitações em carreira de tecnologia. Interessadas deverão realizar as inscrições pelo site da instituição. 

A Laboratória, empresa que atua remotamente em todo Brasil, pretende intensificar sua atuação nas capitais Fortaleza, Recife e Salvador. Até dezembro de 2025, o investimento possibilitará que até 500 mulheres que passarem pelo treinamento intensivo de seis meses, tenham oportunidade de iniciar uma carreira em tecnologia. Após a conclusão dessa especificação, as alunas serão conectadas com empresas parceiras interessadas no talento feminino e em ampliar a diversidade de gênero em suas equipes.

O apoio monetário recebido será investido no aprimoramento de formações presenciais nas respectivas cidades designadas. A iniciativa será uma oportunidade de viabilizar o contato feminino com a aprendizagem em grupo. A convivência em turmas irá permitir que a empresa trate com prudência o acompanhamento educacional dessas profissionais, principalmente as que não possuem familiaridade com o tema.

Além disso, também será criada uma comunidade entre as alunas para que elas possam dar continuidade aos conhecimentos adquiridos em sala de aula. A proposta é encorajar brasileiras a explorar a tecnologia como um caminho de carreira, ampliando o grau de empregabilidade em regiões onde a oferta dessas formações é menor.

Segundo a Diretora de Marketing do Google Brasil, Susana Ayarza, o estereotipo do patriarcalismo, sistema social em que homem mantém o poder primário e predominam em funções de liderança política, ainda tem um grande impacto nas relações sociais. Essa relação de dominância reflete também no mercado de trabalho. “A mulheres têm enfrentado muitos obstáculos para conquistar uma carreira profissional. Para a grande maioria, a falta de acesso à educação de qualidade afeta diretamente sua capacidade de encontrar trabalho, aumentar sua renda e melhorar suas próprias condições a longo prazo,comenta Ayarza.

 

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