Depois de iniciar a Série D do Campeonato Brasileiro com fôlego avassalador e engatar uma série de nove jogos de invencibilidade, o Gama bateu de frente com os problemas causados pela interminável sangria financeira e viu o ritmo cair. Nesta sexta-feira (13/11), às 15h, o time alviverde volta a campo diante do Villa Nova-MG, no estádio Bezerrão, pela 12ª rodada da fase de grupos, querendo deixar as dificuldades extracampo de lado e reencontrar o rumo das vitórias. O jogo terá portões fechados devido à pandemia do novo coronavírus.
Mesmo com classificação para a segunda fase da competição nacional garantida, o Gama ainda tem importantes pretensões a alcançar. Recuperar o primeiro lugar do grupo A6, perdido para o arquirrival Brasiliense após os dois tropeços seguidos diante de Tupynambás e Caldense, é a principal delas. A liderança da chave, teoricamente, reserva um rival menos assustador na segunda fase da Série D do Brasileirão.
Uma vitória diante dos mineiros no Bezerrão garantirá ao time alviverde uma outra vantagem na primeira etapa mata-mata da Série D: a de decidir a classificação frente ao rival que virá do cruzamento com o grupo A5 como mandante — na configuração atual, o Goianésia. Conquistando os três pontos, o Gama chegaria aos 27 e não poderia mais ser ultrapassado pelo Atlético de Alagoinhas-BA, que está em terceiro com 18.
“Nossa expectativa é voltar a vencer. Sabemos que somos fortes na nossa casa. Teremos três jogos para definir a melhor colocação possível na primeira fase. O grupo está focado e vamos fazer uma bela exibição contra o Villa Nova-MG. Somente os três pontos nos interessam. Vamos continuar trabalhando para as coisas fluírem naturalmente”, resumiu o zagueiro Gustavo.
Sem desfalques, o técnico Vilson Tadei deve escalar o que tem de melhor. A tendência é que o alviverde candango entre em campo com a base do time que empatou por 0 x 0 fora de casa com a Caldense. A tendência é de que o Gama atue com: Rodrigo Calaça; Gabriel, Gustavo, Émerson e Julio Lima; Wallace, Andrei Alba e Esquerdinha; Éverton, Nunes e David Souza.
Com remotas chances de classificação, o Villa Nova-MG chega ao Distrito Federal com problemas relacionados a atrasos salariais e esfacelado por um surto de covid-19. Somando-se aos lesionados, o técnico Mancini terá 12 ausências. Na sétima colocação do grupo A6 com nove pontos, o time de Nova Lima (MG) está a cinco da Caldense, atual quarta colocada e última equipe na zona de classificação.
“Teremos três jogos para definir a melhor colocação possível na primeira fase. Vamos fazer uma bela exibição contra o Villa Nova-MG E continuar trabalhando para as coisas fluírem naturalmente”
Gustavo, zagueiro do Gama
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