Atual campeão olímpico do vôlei de praia, o brasiliense Bruno Schmidt viveu na pele a agressividade da doença que alarmou o mundo e provocou o adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Após passar cinco dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com boa parte do pulmão comprometido em fevereiro, o jogador luta pelo bicampeonato olímpico como um vitorioso da covid-19.
A estreia, ao lado de Evandro, é neste sábado (24/7), às 23h, contra os primos chilenos Estaban e Marco Grimalt.
“Tivemos alguns problemas recentes, uns sustos grandes. O Bruno ficou com um caso grave da covid-19, foi a pessoa próxima a mim que ficou muito mal”, lembrou Evandro. Ao todo, Bruno passou 13 dias hospitalizado em Vila Velha, no Espírito Santo, por causa da covid-19. Após uma melhora importante, ele voltou para casa em 28 de fevereiro e aos treinos na areia, em meados de março.
Com Bruno de volta às competições, a dupla sofreu eliminações precoces em dois torneios e, junto da comissão técnica, optou por não disputar a terceira etapa do Circuito Mundial de Cancún, no México. Mas, antes dos Jogos Olímpicos de Tóquio, Evandro e Bruno Schmidt voltaram às areias com boas partidas para retomar o ritmo e a confiança.
“Hoje ele está bem, fizemos um bom torneio na Suíça antes de chegar aqui. Nos acertamos, e isso foi primordial, deu um gás em nossa dupla, fizemos duas finais no brasileiro. Nossa autoestima está boa, vamos tirar o melhor dos dois”, avalia o carioca Evandro. Ele tornou-se o parceiro de Bruno após o brasiliense desfazer a dupla com Alison Mamute, com quem conquistou o título nas Olimpíadas do Rio.
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