COMISSÃO

PT anuncia indicação de Gleisi e de integrantes para a CPI do MST

O líder do partido na Câmara, Zeca Dirceu, afirmou que a sigla tentará mostrar "a qualidade, a história" do grupo e de outros movimentos que possam sofrer perseguição

Ândrea Malcher
postado em 17/05/2023 16:05 / atualizado em 17/05/2023 18:41
 (crédito: Jorge Laerte/MST)
(crédito: Jorge Laerte/MST)

O líder do PT na Câmara dos Deputados, Zeca Dirceu (PR), anunciou, nesta quarta-feira (17/5), os nomes dos  integrantes da Federação Brasil da Esperança (PCdoB, PT e PV) que irão compor a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) — para apurar as atuações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Entre eles, está a indicação da presidente do partido, deputada Gleisi Hoffmann (PR).

Dirceu destacou que as atividades do MST não podem ser marginalizadas. “Infelizmente, não é a primeira vez, já houveram várias CPIs que de forma equivocada, cruel e injusta tentaram manchar a honra de um movimento que tem uma história de organização da luta pela reforma agrária, direito a terra, com uma história bem consolidada de produção de alimento, com agroindústria, cooperativas”, defendeu o líder petista.

Alguns ajustes ainda estariam sendo feitos, segundo Dirceu, para a definição de quem seriam os titulares e os suplentes. No entanto, alguns parlamentares foram confirmados. São eles:

  • Padre João (PT-MG)
  • Nilto Tatto (PT-SP)
  • Paulão (PT-AL)
  • Valmir Assunção (PT-BA)
  • Gleisi Hoffmann (PT-PR)
  • João Daniel (PT-SE)
  • Marcon (PT-RS)
  • Camila Jara (PT-MS)

A CPI terá 27 titulares e igual número de suplentes. Dirceu anunciou a indicação de oito políticos, mas não confirmou quais serão titulares e quais serão os suplentes. Segundo o petista, o partido se posicionará durante a comissão para que o grupo possa ter sua história reconhecida. “Nosso trabalho vai ser para transformar essa CPI que tem esse objetivo equivocado, em uma que mostre a verdade. Que mostre a organização, a qualidade, a história do MST e de outros movimentos que possam sofrer qualquer tipo de perseguição”.

O parlamentar também afirmou que os integrantes do movimentos não devem carregar a pecha de invasores. "A lei é clara quando garante o direito à propriedade privada. Nem o MST, nem nossa bancada, nem nosso governo questiona ou discorda disso”, apontou.

Presença do agro

O colegiado também conta com a uma expressiva presença da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), maior opositor do movimento social agrário: Marussa Boldrin (MDB-GO), Kim Kataguiri (União-SP), Evair de Melo (PP-ES) e Domingos Sávio (PL-MG). 

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