O ambiente de negócios no Brasil é mais burocrático que o das economias da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e que o de seus pares no Brics, mas é possível avançar olhando para dentro. É o que mostra o estudo Doing Business Subnacional Brasil 2021, produzido pelo Banco Mundial, a pedido da Secretaria-Geral da Presidência da República, com apoio da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Sebrae e Febraban. O relatório foi apresentado no dia 15 de junho, em evento on-line.
“Não podemos aceitar que um país com dimensões continentais como o Brasil possa ter um ambiente de negócios sem liberdade de agir, ousar, atuar sem entraves burocráticos. Por isso, a CNC se engajou nessa iniciativa. Precisamos encontrar caminhos para um capitalismo moderno, um sistema dinâmico, com crescimento sustentável. Que em breve possamos estar comemorando a evolução de todas as regiões e do Brasil no ranking do Banco Mundial”, disse o presidente da Confederação, José Roberto Tadros, ressaltando a alta carga tributária como um dos grandes fatores inibidores dos investimentos.
O Doing Business Subnacional Brasil foi realizado nos 26 Estados e no Distrito Federal. É a primeira vez que o estudo abrange capitais além de Rio de Janeiro e São Paulo. Além do presidente da CNC e de representantes do Banco Mundial, o evento de apresentação do estudo contou com a participação do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni; Carlos Melles, diretor-presidente do Sebrae; e Isaac Sidney, presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
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