Bruxelas, Bélgica - O conselho da União Europeia nomeou nesta segunda-feira (27/7) os 22 membros da nova Procuradoria europeia, que começará a operar no final de 2020 para investigar casos de fraude e de desvio de verbas na UE.
Esses procuradores são originários dos 22 países que participam desse novo órgão da UE, com sede no Luxemburgo, e que serão chefiados pela romena Laura Codruta Kövesi, com o objetivo de investigar e enviar a julgamento aqueles que agem contra os interesses financeiros da UE.
Os Estados-membros que não fazem parte são a Hungria, a Polônia, a Irlanda, a Suécia e a Dinamarca.
Codruta Kövesi, ícone na luta contra a corrupção, foi confirmada em outubro como a autoridade responsável pela Procuradoria europeia, por um período não renovável de seis anos, embora possa ser prolongado por mais três anos.
A nova Procuradoria europeia será responsável pela investigação, petição de ações judiciais, e apresentará a ação pública diante dos órgãos competentes dos Estados-membros.
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