A 87 dias das eleições, a pandemia do novo coronavírus infectou 4,9 milhões de norte-americanos e matou 162 mil. Nesse contexto, o presidente Donald Trump assinou, ontem, um decreto executivo para implementar um plano de ajuda aos cidadãos, depois de os partidos Republicano e Democrata fracassarem nas tentativas de entrar em acordo sobre um novo pacote de estímulos econômicos.
“Estamos fartos e vamos salvar os empregos americanos e proporcionar ajuda aos trabalhadores” declarou o mandatário dos Estados Unidos, durante entrevista coletiva em seu clube de golfe em Bedminster, em Nova Jersey. De acordo com o site The Hill, o plano de Trump inclui a ampliação de benefícios do desemprego, a suspensão dos impostos sobre salários e o alívio de financiamentos estudantis.
A ordem executiva restabelece o pagamento de um benefício aos norte-americanos que perderam seus postos de trabalho durante a pandemia. A medida tinha expirado há cerca de duas semanas. A diferença, agora, está no fato de que os pagamentos serão reduzidos de US$ 600 para US$ 400 por semana, com os estados sendo obrigados a custear 25% desse valor.
Antes de anunciar o decreto, Trump provocou o democrata Joe Biden, adversário nas eleições de 3 de novembro. “O sonolento Joe Biden acabou de concordar com os democratas da esquerda radical em aumentar impostos em US$ 3 trilhões. Todo mundo vai pagar — isso matará suas ações e a economia”, escreveu no Twitter.
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