43% das escolas do mundo não têm instalações para lavar as mãos, diz ONU

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) estimam que 818 milhões de crianças em todo o mundo não tinham acesso a água e sabão em 2019

Agência France-Presse
postado em 13/08/2020 15:29
 (crédito: Minervino Junior/CB/D.A Press)
(crédito: Minervino Junior/CB/D.A Press)

Quarenta e três porcento das escolas do mundo "não tinham instalações básicas para lavar as mãos" em 2019, quando estourou a nova epidemia de coronavírus, destacaram duas agências da ONU nesta quinta-feira.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) estimam que 818 milhões de crianças em todo o mundo não tinham acesso a água e sabão em 2019, "colocando-as em maior risco de contrair o novo coronavírus e outras doenças contagiosas".

"Nos 60 países onde os riscos de uma crise de saúde e humanitária são muito altos devido à COVID-19, três em cada quatro crianças não tinham como lavar as mãos nas escolas quando a epidemia surgiu", explicam essas organizações.

"O acesso a um abastecimento de água e higiene mínima são essenciais para prevenir a infecção em todos os ambientes, incluindo escolas", disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, em um comunicado conjunto.

E por isso "deve ocupar um lugar central nas estratégias dos governos com vista à reabertura e ao funcionamento seguro das escolas num momento em que a pandemia COVID-19 continua", acrescentou.

Para Henrietta Fore, diretora-geral da Unicef, "a aprendizagem das crianças é uma prioridade e é necessário ter certeza de que as escolas podem abrir com segurança, incluindo lavatórios, água potável e saneamento adequado".

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação