A Hungria anunciou, nesta sexta-feira (28/8), que fechará suas fronteiras novamente, a partir de 1o de setembro, diante do ressurgimento do novo coronavírus.
"A partir de 1o de setembro, os cidadãos estrangeiros não poderão entrar no território da Hungria. Os cidadãos húngaros que voltam do exterior deverão passar por uma quarentena de 14 dias, ou apresentar dois testes negativos" de contágio, informou o chefe de gabinete do primeiro-ministro, Gergely Gulyas.
"Existe o risco de entrada do vírus, e a maioria das novas infecções é de origem estrangeira. Os húngaros que entram no país têm de financiar eles mesmos os testes, não serão pagos pelo Estado", acrescentou Gulyas.
O sistema em vigor para classificar os países de acordo com seu grau de risco (verde, âmbar, vermelho) foi abolido e, a partir de agora, "a Hungria é verde, e o resto dos países passa para vermelho", completou.
Os detalhes dessas medidas e as exceções serão divulgados no sábado, em reunião presidida pelo primeiro-ministro Viktor Orban.
Membro da União Europeia e do espaço Schengen de livre-circulação, a Hungria tem menos de 10 milhões de habitantes e registrou oficialmente cerca de 5.500 casos de contágio e 614 mortes por covid-19 até o momento.
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