O premier de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou na noite deste domingo, horário local, um novo confinamento nacional, de três semanas, para conter a segunda onda do novo coronavírus.
"O governo decidiu hoje aplicar um confinamento estrito de três semanas, com a opção de prorrogar a medida", declarou o premier, cujo país se torna a primeira economia desenvolvida a tomar tal medida para conter uma segunda onda de infecções.
Autoridades impuseram na semana passada um toque de recolher em cerca de 40 cidades israelenses, principalmente nas localidades árabes e ultraortodoxas, para conter a propagação do vírus, o que não impediu o aumento do número de casos.
Às vésperas das festas judaicas, o país enfrentou nos últimos dias um debate entre partidários de um confinamento parcial e de um geral. O governo optou não apenas pelo confinamento geral, mas também estendeu a medida por três semanas, alcançando as festas judaicas, para tentar conter a propagação da doença em um período em que as famílias costumam se reunir em casa e nas sinagogas.
Segundo dados compilados pela AFP, Israel foi o segundo país com maior número de casos per capita nas últimas semanas, atrás do Barein, seu novo aliado, com o qual assinará esta semana um acordo de normalização das relações.
A taxa de infecções em Israel voltou a subir, com mais de 153 mil casos em uma população de 9 milhões de habitantes.
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