O governo mexicano investiga se seis mulheres mexicanas foram esterilizadas sem seu consentimento em um centro de detenção de migrantes na Geórgia, Estados Unidos, informou o chanceler Marcelo Ebrard nesta terça-feira.
"Já temos contato com seis (mexicanas) que poderiam ter sido submetidos a este tipo de procedimento. É algo inaceitável que rejeitamos antecipadamente", disse Ebrard durante a conferência diária do presidente Andrés Manuel López Obrador.
O oficial indicou que um "alerta consular" foi declarado nos Estados Unidos, depois que na semana passada uma organização de defesa de migrantes denunciou a suposta realização de esterilizações forçadas em Irwin, Geórgia.
O pessoal consular mexicano, acrescentou, está prestes a concluir as entrevistas com essas seis mulheres para ter mais elementos que confirmem se foram realmente submetidas ao procedimento.
Na semana passada, a organização Project South, com sede em Atlanta, Geórgia, denunciou que pelo menos 17 mulheres foram submetidas a procedimentos de esterilização, que incluiriam a retirada de órgãos reprodutivos, sem seu consentimento ou sem as informações necessárias.
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