Um grupo de 36 tartarugas gigantes nascidas em cativeiro, que são de uma espécie em extinção, foram repatriadas em seu habitat na Ilha de São Cristóvão, uma das principais ilhas do arquipélago equatoriano de Galápagos, informou nesta segunda-feira (28) o Parque Nacional Galápagos (PNG).
Os répteis da espécie Chelonoidis chathamensis foram introduzidos em seu habitat natural na parte noroeste da ilha, onde há uma população estimada de 6.700 desses animais, segundo comunicado da reserva.
"As informações científicas que temos sobre essas tartarugas confirmam que elas permanecem saudáveis, com uma boa estrutura populacional que garante sua sobrevivência", disse o diretor do PNG, Danny Rueda.
No entanto, a espécie está em risco de extinção de acordo com a União Internacional para Conservação da Natureza. As tartarugas, entre seis e oito anos de idade e pesando entre três e cinco quilos, "passaram por um rigoroso processo de quarentena antes de serem soltas", acrescentou a estatal PNG.
De acordo com o parque, a quarentena inclui medição de oxigenação, temperatura e frequência cardíaca, além de exames de sangue e fezes para descartar qualquer doença ou parasita, tudo realizado com o apoio do Centro de Ciências de Galápagos, da Universidade San Francisco de Quito.
Nos últimos oito anos, foram repatriadas um total de 75 tartarugas Chelonoidis chathamensis criadas em cativeiro em um centro de criação da PNG localizado no sul da Ilha de São Cristóvão.
As Ilhas Galápagos, a 1.000 km da costa do Equador, possuem flora e fauna únicas no mundo e fazem parte da reserva da biosfera. O arquipélago, que serviu de laboratório natural para o cientista inglês Charles Darwin na elaboração de sua teoria sobre a evolução das espécies, leva o nome das tartarugas gigantes que vivem lá.
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