Um homem foi acusado nesta quarta-feira (30) nos Estados Unidos de atirar à queima-roupa contra dois policiais de Los Angeles, depois que sua prisão por outro crime levou os investigadores à arma supostamente usada no ataque.
A polícia iniciou uma intensa busca no início do mês para encontrar o suspeito, a quem o presidente Donald Trump chamou de "animal". O candidato democrata à presidência, Joe Biden, denunciou o ato como "inadmissível" e "a sangue frio".
Uma recompensa de 100 mil dólares foi oferecida por informações que levassem à prisão do autor dos disparos, que foi flagrado por câmeras de vigilância durante o ocorrido no bairro de Compton. Os dois policiais - um homem de 24 anos e uma mulher de 31 - ficaram gravemente feridos, mas sobreviveram.
Deonte Lee Murray, 36, que tem uma longa ficha criminal, foi indiciado com duas acusações de tentativa de assassinato premeditado de um policial e um delito com arma de fogo. Se for considerado culpado, ele pode pegar prisão perpétua.
Sobre o possível motivo de Murray, o chefe de polícia Kent Wegener disse: "Obviamente ele odeia policiais e os quer mortos". Murray se declarou inocente na quarta-feira, quando compareceu diante de um juiz, que estabeleceu uma fiança de 6,15 milhões de dólares.
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