Mais de 500 enfermeiros e instrumentistas cirúrgicos marcharam pelo centro de Buenos Aires nesta quinta-feira para exigir aumentos salariais, reconhecimento profissional e melhorias nas condições de trabalho em meio à pandemia de covid-19.
Os manifestantes, protegidos com máscaras, também repudiaram a repressão policial que um grupo de colegas sofreu há dez dias quando tentou apresentar uma petição com os pontos da reivindicação à Assembleia Legislativa da capital e três enfermeiras foram espancadas e feridas.
"A pandemia só piorou as coisas. Já trabalhávamos mal, há muito tempo com a precariedade do emprego, a pandemia mostrou a sujeira do sistema público de saúde da cidade", disse Vanesa Fernández, enfermeira do 36 anos.
Segundo a mulher, o material que a prefeitura dá para se proteger do coronavírus é insuficiente e de baixa qualidade.
Os graduados em enfermagem, bioimagem e instrumental cirúrgico querem ser incluídos na lei de carreira profissional do governo da cidade de Buenos Aires, da qual foram excluídos há dois anos por serem classificados como pessoal administrativo.
A Argentina, com 44 milhões de habitantes e em confinamento desde 20 de março, embora com medidas moderadas em Buenos Aires e outras regiões, registra cerca de 751.000 casos do covid-19, com cerca de 20.000 mortes e de 600.000 recuperados.
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