A cidade de Nova York planeja fechar novamente escolas e comércios não essenciais em nove bairros do Brooklyn e do Queens, onde houve um forte aumento dos casos de coronavírus nas últimas duas semanas, anunciou o prefeito Bill de Blasio neste domingo (4/10).
"Hoje, infelizmente, não é um dia de celebração", disse o prefeito ao anunciar que quer voltar a confinar esses bairros a partir de quarta-feira e que aguarda o aval do governador do estado, Andrew Cuomo.
Se a medida for aprovada, será o maior retrocesso na flexibilização das restrições nesta metrópole, que havia controlado em grande parte a pandemia após um catastrófico surto inicial. Quase 24 mil pessoas morreram na cidade por causa do coronavírus.
Em vários desses nove bairros, vivem grandes populações de judeus ortodoxos, entre as quais o vírus se espalhou rapidamente nas últimas semanas.
De Blasio afirmou que pretende recuar na reabertura da cidade nas áreas mais afetadas, segundo o jornal New York Times. A cidade também está monitorando 11 bairros adicionais, classificados como uma "preocupação real" por De Blasio.
Na primavera boreal, Nova York se tornou o epicentro global da pandemia. No entanto, recentemente, as autoridades divulgaram as taxas mais baixas de infecção entre as principais cidades dos Estados Unidos.
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.