Sanções contra o Irã
O governo norte-americano sancionou, ontem, entidades do Irã por “tentativas descaradas” de interferir nas eleições presidenciais de 3 de novembro, com a difusão de dados falsos ou enganosos, a fim de confundir os eleitores. Entre as entidades atingidas, estão os Guardiães da Revolução (foto), o exército ideológico da República Islâmica. Irã e Rússia rejeitaram as acusações “sem fundamento” sobre as supostas manobras para influenciar na votação. Em Teerã, o Ministério das Relações Exteriores informou que convocou o embaixador suíço, país que representa os Estados Unidos no Irã desde 1979. Em Moscou, o porta-voz do Kremlin denunciou as acusações “infundadas” dos serviços de inteligência dos Estados Unidos. “As acusações chegam todos os dias e são totalmente infundadas, não têm nenhum fundamento”, afirmou à imprensa Dmitri Peskov.
O voto público de Obama
Um dia depois de apontar a artilharia verbal contra Donald Trump, durante um comício drive-in na Filadélfia (Pensilvânia), Obama contou aos americanos que estava prestes a votar, por meio dos correios. “Ei, todo mundo! Este é um dia emocionante e um momento emocionante. Eu pensei em compartilhar com vocês. Eu voto por meio dos correios há anos”, relatou, ao abrir o envelope com a cédula diante das câmeras e mostrar o conteúdo aos eleitores. Nas imagens, Obama ensina como votar, marca o nome do candidato democrata Joe Biden e dá um conselho aos norte-americanos. “Planejem-se; votem antecipadamente; certifiquem-se de que amigos, familiares, colegas e vizinhos também se planejem. Pois, isso é parte de nossa responsabilidade enquanto democracia. Tenham certeza de que vocês exercitam o seu poder nessas eleições”, declarou.
Dedos “felinos” no Twitter
Horas antes do último debate, Donald Trump tornou a atacar o democrata Joe Biden e o ex-presidente Barack Obama em publicações no Twitter. “Obama faz campanha para nós. A cada vez que ele fala, as pessoas vêm para o nosso lado. Ele nem mesmo quis endossar o ‘Sonolento Joe’. Muito tempo depois que as primárias acabaram!”, escreveu o magnata. O republicano citou reportagem do New York Post, segundo a qual um parceiro de negócios de Hunter Biden, filho do candidato democrata, trabalhou com o “Grande Cara” Joe para pedir milhões de dólares dos chineses em 2017. “A história do NY Post sobre a corrupção de Joe Biden é monstruosa. Muitas testemunhas de um crime contra o nosso país.”
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