Os 56 milhões de habitantes da Inglaterra voltarão ao confinamento domiciliar a partir da próxima quinta-feira (5/11) e seguirão até 2 de dezembro, na tentativa de conter o avanço da pandemia do novo coronavírus, anunciou neste sábado (31/10) o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson.
"Temos que ser humildes diante da natureza", afirmou Johnson, durante uma coletiva de imprensa, ao anunciar que todos os comércios não essenciais vão fechar e os ingleses não poderão sair de casa, exceto para questões essenciais, como comprar alimentos ou ir ao médico. Escolas e universidades, no entanto, vão continuar abertas.
O vírus na Europa
Nos últimos cinco meses, os europeus comemoraram aliviados o fim do confinamento para conter a disseminação do coronavírus, que levou milhares à morte no continente no primeiro semestre. Praias lotadas, encontros em cafés e restaurantes e a volta do turismo deram sensação de normalidade na primavera e no verão. Até agora. Nessa quarta-feira (28/10), Alemanha e França radicalizaram as restrições para tentar controlar a média de 220 mil contaminações diárias nos últimos sete dias no continente, um recorde.
"O vírus circula a uma velocidade não esperadas nem pelas previsões mais pessimistas. Como todos os nossos vizinhos, estamos afundados pela súbita aceleração do vírus", disse o presidente da França, Emmanuel Macron, ao anunciar um novo confinamento nacional. Segundo as autoridades de saúde francesas, entre 40 mil e 50 mil novas infecções têm sido identificadas todos os dias. "Estamos no meio de uma segunda onda, que será sem dúvidas mais dura e mortal do que a primeira."
As medidas de confinamento e distanciamento social na França serão aplicadas a partir de amanhã e incluirão exceções, como a continuação do funcionamento da maioria das escolas e a permissão para a realização de funerais.
Com informações da Agência France-Presse
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