Pandemia

Irlanda sacrificará seus visons por medo de mutação do coronavírus

No início de novembro, a Dinamarca, o maior exportador de visões do mundo, ordenou a eliminação de todos os seus espécimes - entre 15 e 17 milhões - após descobrir neles uma mutação do coronavírus transmissível aos humanos que poderia, segundo Copenhague, comprometer a eficácia de uma futura vacina

Correio Braziliense
postado em 19/11/2020 17:09
 (crédito: Mads Claus Rasmussen/AFP)
(crédito: Mads Claus Rasmussen/AFP)

O governo irlandês anunciou nesta quinta-feira (19) que sacrificará os visões de criação por medo de que sejam portadores de uma mutação do coronavírus transmissível aos humanos, detectada na Dinamarca nesses pequenos mamíferos criados pelas suas peles.

"Continuar com a criação do vison representa um risco contínuo de que surjam novas variações" do vírus ligadas a este animal, afirmou em um comunicado o ministério da Agricultura.

Embora até agora não se tenha detectado nenhum caso no país, o ministério da Saúde "recomendou que o vison criado na Irlanda seja sacrificado para reduzir ou eliminar o risco", acrescentou.

Segundo a imprensa irlandesa, este pequeno país de 5 milhões de pessoas possui três fazendas de visões, onde vivem cerca de 100.000 desses mamíferos.

O ministério da Agricultura se mantém em estreito contato com os criadores "para discutir os próximos passos".

No início de novembro, a Dinamarca, o maior exportador de visões do mundo, ordenou a eliminação de todos os seus espécimes - entre 15 e 17 milhões - após descobrir neles uma mutação do coronavírus transmissível aos humanos que poderia, segundo Copenhague, comprometer a eficácia de uma futura vacina.

Nesta quinta-feira, o ministério da Saúde dinamarquês afirmou que essa mutação do vírus está "muito provavelmente extinta".

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação