Curtas

Correio Braziliense
postado em 21/12/2020 22:39 / atualizado em 21/12/2020 22:40
 (crédito: Vatican Media/AFP)
(crédito: Vatican Media/AFP)

Vaticano defende a imunização

O Vaticano pediu aos católicos que se vacinem contra a covid-19, ao considerar que todas as vacinas desenvolvidas são “moralmente aceitáveis”. Em nota publicada ontem “sobre a moralidade da aplicação de certas vacinas anti-covid-19”, a Santa Sé lembra posições anteriores tomadas pela Igreja há 15 anos, mas visa responder a questionamentos específicos recebidos nos últimos meses. “É moralmente aceitável receber vacinas (contra) a covid-19 que tenham utilizado em suas linhagens celulares de desenvolvimento fetos abortados durante os processos de pesquisa e produção”, esclarece o texto endossado pelo papa Francisco (foto) e publicado pela Congregação para a Doutrina da Fé — guardiã dos dogmas católicos. A Igreja católica explica que o vínculo entre uma pessoa vacinada atualmente e os fetos abortados no século passado é “distante”. Células-tronco de fetos abortados nas décadas de 1960, 1970 e 1980 — reproduzidas em laboratórios por décadas como “linhagens celulares” — têm sido utilizadas por um grande número de pesquisadores nas diferentes etapas do desenvolvimento de vacinas anti-covid-19.


Equador retoma estado de exceção

Pela terceira vez no ano, o presidente do Equador, Lenín Moreno, impôs um estado de exceção com duração de um mês para conter o avanço da pandemia da covid-19. A medida inclui um toque de recolher de seis horas diárias. “Vamos cuidar de nossas famílias, não vamos ceder, não vamos colocar nossas vidas em risco”, argumentou Moreno ao anunciar as medidas, em entrevista coletiva em Santa Elena (sudoeste). Diante da nova mutação do coronavírus no Reino Unido, o Equador também manterá a exigência de que pessoas desse país, além da Austrália, África do Sul e União Europeia (UE), apresentem teste PCR negativo, realizado até dez dias antes da viagem. Além disso, ao chegarem aos aeroportos equatorianos, farão um teste rápido e deverão ser mantidos isolados em um hotel por cinco dias.


Surto em base do Chile na Antártida

Um surto de coronavírus com até 36 contagiados foi detectado em uma base que o Exército chileno mantém na Antártica, o único continente que estava livre da covid-19. Por meio de um comunicado, o Exército chileno explicou que, nos últimos dias, o pessoal da base antártica “Bernardo O’Higgins Riquelme” apresentou sintomas associados à covid-19 e foi retirado das instalações. Depois de serem submetidos a um exame médico e a testes de PCR (swab), pôde-se constatar que “36 homens testaram positivo para a covid–19, dos quais 26 correspondem a efetivos do Exército e dez são civis de uma empresa terceirizada que estava fazendo trabalhos de manutenção programados na base antártica”, indicou o comunicado. Todos estão isolados.

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