Tallinn, Estônia - O primeiro-ministro da Estônia, Juri Ratas, anunciou a renúncia nesta quarta-feira (13/1), depois que seu partido político, o Partido do Centro, tornou-se alvo de uma investigação por corrupção em conexão com uma imobiliária.
"Hoje tomei a decisão de renunciar ao cargo de primeiro-ministro", escreveu Ratas, presidente do partido, em uma mensagem postada no Facebook.
A renúncia de Ratas leva à queda do governo de coalizão de centro-direita, que inclui um partido de extrema direita. Novas eleições são, no entanto, improváveis.
A presidente, Kersti Kaljulaid, tem agora 14 dias para nomear um novo primeiro-ministro, que precisará ser aprovado pelo Parlamento.
Ratas disse esperar que sua renúncia ajude a "esclarecer todas as circunstâncias" da investigação de corrupção, mas insistiu que não tomou "nenhuma decisão maliciosa ou conscientemente ruim".
A investigação centra-se na imobiliária Porto Franco: ela recebeu um grande empréstimo do Estado e concluiu um lucrativo acordo com as autoridades da capital, Tallinn, cujo prefeito também é membro do partido de Ratas.
O pai do proprietário da empresa, o empresário Hillar Teder, doou grandes somas ao Partido do Centro.
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