COVID-19

Bolívia e empresa indiana assinam acordo para compra de 5 milhões de vacinas

Não haverá um imunizante para crianças e a vacinação será voluntária

Correio Braziliense
postado em 13/01/2021 19:29
 (crédito: Valery HACHE / AFP)
(crédito: Valery HACHE / AFP)

A Bolívia assinou nesta quarta-feira (13) um acordo com o Instituto Serum da Índia (SII) para a compra de 5 milhões de vacinas do laboratório britânico AstraZeneca e a Universidade de Oxford, contra a covid-19, que se somarão à russa Sputnik V.

"Concretizamos agora esta vacina da AstraZeneca, que é uma vacina da Universidade de Oxford", disse o presidente Luis Arce em um ato.

O Instituto Serum fabrica as vacinas do laboratório britânico.

Arce lembrou que a Bolívia concretizou no fim de 2020 um acordo para a compra de 5,2 milhões de doses das vacinas Sputnik V e que também terá acesso a outros dois milhões, mediante o dispositivo Covax, implantado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

O mecanismo Covax facilita a chegada das da AstraZeneca e da Oxford.

Arce destacou que "com esta vacina (do SII) e as negociações para entrar no sistema Covax e adicionalmente a compra da vacina russa vamos alcançar 100% da população vacinal do país" de forma gratuita.

Não haverá um imunizante para crianças e a vacinação será voluntária, explicou, sem dar uma estimativa do total de pessoas que serão beneficiadas.

A partir de março começará a imunização maciça com as vacinas Sputnik V e as do sistema Covax. As compradas do instituto Serum chegarão em abril.

Pelas três vias, a Bolívia terá um total de 12,2 milhões de vacinas, enquanto a vice-ministra de Promoção e Vigilância Epidemiológica, Maria Castro, esclareceu que cada boliviano deverá receber duas doses e que mantêm negociações para comprar mais.

A Bolívia, com 11,5 milhões de habitantes, enfrenta uma segunda onda da pandemia, que até agora infectou mais de 176.760 pessoas e causou mais de 9.450 mortes.

Os departamentos (estados) de La Paz, Santa Cruz (leste) e Cochabamba (centro) são os mais afetados pela doença, enquanto os sistemas de saúde nestas regiões destacaram oficialmente que estão em colapso.


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