O governo do Equador recebeu as primeiras 8.000 doses da vacina contra a covid-19 nesta quarta-feira(20), tornando-se o segundo país sul-americano, depois do Chile, a usar o imunizante desenvolvido pela Pfizer / BioNTech.
Quito adquiriu cerca de 2,1 milhões de doses da aliança germano-americana, das quais 86 mil chegarão progressivamente até fevereiro para a aplicação inicial em profissionais de saúde além de moradores e funcionários de asilos, com início imediato.
O restante chegará a partir de março para a fase massiva de vacinação gratuita, reforçada com mais 16 milhões de doses adquiridas da AstraZeneca, do grupo Covaxx e da iniciativa Covax.
As primeiras oito mil doses serão distribuídas entre Quito, Cuenca (sul) e o porto de Guayaquil (sudoeste), as três principais cidades do país.
O Equador, com 17,4 milhões de habitantes, registrou 234.315 casos (1.347 a cada 100.000 pessoas) até quarta-feira, sendo a maioria (75.710) em Quito.
As mortes pela pandemia totalizam 14.437 (83 por 100.000 habitantes), mas médicos, cientistas e autoridades afirmam que os óbitos estão subnotificados.
O número de mortos por todas as causas passou de quase 58.000 entre março e dezembro de 2019 para 100.000 durante o mesmo período de 2020, de acordo com o Registro Civil.
O governo do presidente Lenín Moreno, que concluirá seu mandato em 24 de maio após quatro anos, prevê vacinas para nove milhões de pessoas, com investimentos de cerca de 200 milhões de dólares.
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.