Agência Estado
postado em 23/01/2021 10:20 / atualizado em 23/01/2021 10:22
A principal organização médica da Grã-Bretanha diz estar preocupada com a decisão do Reino Unido de dar às pessoas uma segunda dose da vacina contra o coronavírus até 12 semanas após a primeira, em vez do intervalo mais curto recomendado pelos fabricantes e pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
O Reino Unido, que enfrenta a segunda onda da pandemia com uma cepa do vírus que pode ser mais letal, optou por vacinar o maior número de pessoas com a primeira dose das vacinas o mais rápido possível. Até agora, quase 5,5 milhões de pessoas receberam a primeira dose ou da vacina feita pela Pfizer e BioNTech ou da desenvolvida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford.
A AstraZeneca disse acreditar que uma dose de sua vacina oferece proteção após 12 semanas, mas a Pfizer diz que não testou a eficácia de seu imunizante após um intervalo tão longo.
A Associação Médica Britânica pediu que o diretor médico da Inglaterra "revise urgentemente" a política para a vacina da Pfizer. A instituição diz que há "uma preocupação crescente da classe médica em relação ao atraso da segunda dose do imunizante da Pfizer-BioNTech, visto que a estratégia do Reino Unido se tornou cada vez mais isolada de muitos outros países".
A Pfizer diz que sua segunda dose deve ocorrer 21 dias após a primeira. A OMS afirma que a segunda injeção de vacinas contra o coronavírus pode ser aplicada em até seis semanas após a primeira.
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.