Copenhague, Dinamarca - Cinco pessoas foram detidas na noite de sábado (23/1), em Copenhague, após uma manifestação contra as restrições de combate ao coronavírus.
No ato, uma boneca representando a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, foi queimada, relataram a polícia e a imprensa local.
"Houve cinco detenções ligadas à manifestação e à desordem que se seguiu", tuitou a polícia dinamarquesa.
A polícia investiga a queima de um boneco da premiê, algo incomum em uma manifestação na Dinamarca. O manequim de Mette Frederiksen carregava um cartaz que dizia "Tem que matá-la", segundo vídeos da imprensa.
Organizado por um grupo radical, o protesto percorreu a capital dinamarquesa, com seus manifestantes levando tochas aos gritos de "Liberdade para a Dinamarca! Estamos fartos!".
Chamado Men in Black Danemark (Homens de preto Dinamarca, em tradução livre), esse grupo ativo no Facebook vem organizando manifestações contra a "coerção" e a "ditadura" do semiconfinamento decidido pelo governo dinamarquês há mais de um mês.
A manifestação foi tranquila até o momento da dispersão, quando houve tensão com as forças da ordem. Algumas pessoas lançaram garrafas nos policiais.
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