A Guiana solicitou a liberação imediata da tripulação de dois barcos pesqueiros que, segundo este governo, foram capturados pela Venezuela, menos de um mês depois de Caracas estender sua fronteira marítima de forma unilateral.
Este é o mais recente incidente em uma disputa fronteiriça de um século, exacerbada quando a petroleira norte-americana Exxon Mobil encontrou petróleo na área em 2015.
Em um comunicado divulgado ontem à noite, o Ministério das Relações Exteriores da Guiana disse que a Venezuela não o informou das retenções. Confirmou, no entanto, relatos de que os navios foram abordados e apreendidos em águas guianenses na quinta-feira por tripulantes do navio da Marinha venezuelana "Hugo Chávez".
"A Guiana condena, nos termos mais duros possíveis, este ato de agressão sem sentido por parte das Forças Armadas venezuelanas", afirmou a Chancelaria.
A pasta disse também que está tentando "se inteirar da situação e do bem-estar da tripulação", que estaria, segundo a Guiana, detida no porto de Guiria, no nordeste da Venezuela.
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