Economia

EUA tem maior alta em pedido de seguro-desemprego desde início da covid

De 3 a 9 de janeiro, 965.000 pessoas se registraram como desempregadas, contra 784.000 na semana anterior

Os pedidos semanais de seguro-desemprego aumentaram drasticamente nos Estados Unidos, após as festas de fim de ano - apontam dados publicados pelo Departamento do Trabalho nesta quinta-feira (14).

De 3 a 9 de janeiro, 965.000 pessoas se registraram como desempregadas, contra 784.000 na semana anterior. Isso representa um aumento de 181.000 em uma semana, o maior registrado para este intervalo desde o início da pandemia, completou o Departamento.

Este aumento surpreende os analistas, que antecipavam números mais baixos, de 780.000 inscritos.

O número total de desempregados também aumentou na semana do Ano Novo pela primeria vez desde o final de novembro, de acordo com os últimos dados disponíveis, e 5,2 milhões de pessoas estavam sem trabalho e buscando emprego.

Levando em conta todos os programas vigentes, são 18,4 milhões de pessoas que receberam assistência por desemprego ou pela perda de renda durante a semana do Natal, um número publicado duas semanas antes, contra 2 milhões no mesmo período do ano passado antes da pandemia do coronavírus.

Esses auxílios incluem as medidas lançadas em março como parte do gigantesco plano de recuperação de 2,2 trilhões de dólares, ampliado depois para 2,7 trilhões, e que permitiram prolongar a duração do seguro-desemprego e ampliá-lo aos trabalhadores que normalmente não podem reivindicar, como motoristas e entregadores independentes.

Essas medidas, que expiraram no final de dezembro, foram prorrogadas pelo Congresso até março. O presidente eleito, Joe Biden, prometeu um novo pacote de estímulo, que chegará a "trilhões de dólares" e cujas características gerais serão apresentadas na noite desta quinta-feira.

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