Os controles anticovid na Áustria para a entrada de procedentes da Itália no país provocaram, nesta segunda-feira (15/2), um engarrafamento gigantesco, com uma fila de caminhões de 40 km e protestos dos motoristas, disseram fontes locais.
As autoridades da Áustria adotaram uma série de medidas para limitar a propagação da variante sul-africana da covid-19, exigindo que os viajantes apresentem um teste negativo de coronavírus realizado nas últimas 48 horas para poder cruzar sua fronteira.
O presidente da associação italiana de transporte por estrada Conftrasporto-Confcommercio, Paolo Uggè, pediu "que se aplique o princípio da reciprocidade" e que a Itália também exija o teste aos motoristas da Alemanha, Reino Unido e Áustria.
"Se os motoristas italianos são considerados portadores do vírus, não vemos por que o mesmo princípio não se aplica a todos", explicou em uma carta dirigida ao ministro italiano de Transportes e ao primeiro-ministro Mario Draghi.
O presidente da região Trentino (norte), Maurizio Fugatti, denunciou por sua vez "um bloqueio unilateral que corre o risco de ter fortes repercussões econômicas e para o meio ambiente", disse.
Para evitar engarrafamentos na fronteira, a empresa regional de autopistas, "Autopista del Brennero", anunciou em um comunicado que "verificará se os usuários têm os documentos necessários para entrar na Áustria".
A Itália instalou um centro de testes rápidos na região, perto de Vipiteno, cidade próxima ao túnel do Brennero, "para aliviar o congestionamento" criado para a Áustria.
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