Um tribunal francês condenou nesta quarta-feira quatro pessoas a penas de até dois anos de prisão, com suspensão condicional da sentenças, pelo colapso em 2009 do palco de um show da cantora Madonna, um acidente que deixou dois mortos.
Os juízes do tribunal de Marselha, cidade da apresentação em 2009, condenaram quatro réus acusados por homicídio e danos involuntários. Três pessoas foram absolvidas.
Em 16 de julho de 2009, o teto do palco preparado para o show de Madonna no estádio Vélodrome desabou e provocou as mortes de dois técnicos de montagem e deixou oito feridos.
Charles Criscenzo, um francês de 52 anos, e Charles Prow, um britânico de 23, morreram no acidente. Um terceiro trabalhador, ferido na tragédia, cometeu suicídio dois anos depois.
Jacqueline Bitton, diretora de operações na França da empresa americana Live Nation, teve a pena mais elevada: dois anos de prisão com suspensão condicional, dois anos de inabilitação para exercer sua profissão e 20.000 euros (24.000 dólares) de multa.
Tim Norma, diretor da empresa britânica Edwin Shirley Group (ESG), proprietária do palco, foi condenado a dois anos de prisão com suspensão condicional da pena e a pagar multa de 15.000 euros (18.000 dólares).
Os outros dois condenados foram o gerente da empresa francesa Tours Concept France, que auxiliava a ESG na montagem e para a qual trabalhavam nove das 10 vítimas, condenado a 18 meses de prisão com suspensão condicional da pena e a 10.000 euros de multa (12.000 dólares). Um britânico, chefe da equipe da obra contratado pela ESG, foi condenado a um ano de prisão com suspensão condicional da pena.
Depois do cancelamento da apresentação, Madonna afirmou que estava "consternada" com o acidente e enviou condolências às famílias das vítimas.
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