Imunização

Venezuela inicia na quinta vacinação com a Sputnik V

O lote que chegou ao país no sábado representa 1% do total acertado em novembro com a Rússia por uma delegação do governo do país caribenho em visita a Moscou

Correio Braziliense
postado em 17/02/2021 15:41
 (crédito: AFP / Natalia KOLESNIKOVA)
(crédito: AFP / Natalia KOLESNIKOVA)

A Venezuela começará sua campanha de vacinação contra a covid-19 na quinta-feira (18), após a chegada das primeiras 100.000 doses da vacina russa Sputnik V, informou o presidente Nicolás Maduro nesta quarta (17).

"Amanhã, quinta-feira, 18 de fevereiro, iniciaremos a vacinação de todo o pessoal de saúde do país e dos grupos prioritários", disse Maduro em entrevista coletiva no palácio presidencial de Miraflores em Caracas.

Ao reiterar que a vacinação em massa está marcada para abril, o presidente afirmou que além do pessoal da saúde, serão vacinados os deputados, bem como agentes de seguranças, tanto policiais como militares, e outros funcionários do governo.

O plano de vacinação inclui "autoridades que pelo trabalho de rua justifiquem (...) sua proteção especial para que o Estado continue sua marcha, da mesma forma os deputados serão vacinados nesta primeira etapa", disse ele, lembrando a morte de vários prefeitos e funcionários do chavismo por covid-19.

O lote que chegou ao país no sábado representa 1% do total acertado em novembro com a Rússia por uma delegação do governo do país caribenho em visita a Moscou. Ainda não se sabe quando será a próxima entrega.

Além das 10 milhões de doses acertadas com a Rússia, a Venezuela reservou entre 1,4 e 2,4 milhões de vacinas AstraZeneca por meio do sistema Covax da Organização Mundial de Saúde (OMS).

No entanto, essas doses não conseguiram chegar à Venezuela, já que o país não pagou sua dívida com a OMS, disse na sexta-feira Alena Douhan, relatora especial da ONU. O primeiro prazo de pagamento expirou na terça-feira.

Com 30 milhões de habitantes, a Venezuela, que participou dos ensaios clínicos da Sputnik V, soma 133.927 casos confirmados e 1.292 mortes por covid-19, segundo dados oficiais, questionados por organizações como a Human Rights Watch.

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