A presidente regional de Madri, a conservadora Isabel Díaz Ayuso, dissolveu seu governo e convocará eleições antecipadas, anunciou seu vice-presidente, Ignacio Aguado, em uma ruptura importante da coalizão de centro-direita que governa Madri e outras regiões espanholas.
Díaz Ayuso "decidiu renunciar a suas funções convocando eleições antecipadas", lamentou Aguado, do partido de centro-direita Ciudadanos, que governava Madri, a região mais rica e terceira mais populosa do país, em coalizão com os conservadores do Partido Popular (PP) desde maio de 2019.
A informação foi anunciada após o Ciudadanos encerrar a coalizão de governo com os conservadores do PP na região de Murcia para tentar governar com os socialistas, uma medida que abala o mapa político do país e que foi muito criticada pelos conservadores.
O PP, principal partido da oposição ao governo de centro-esquerda de Pedro Sánchez, e Ciudadanos governam em coalizão em Madri, Murcia e duas outras das dezessete regiões do país.
Aguado descreveu a decisão de Díaz Ayuso como "irresponsável" por encerrar o Executivo e convocar eleições, quando os hospitais da região continuam com uma alta taxa de ocupação pela pandemia de coronavírus.
Figura em ascensão do PP, Díaz Ayuso tornou-se conhecida por sua oposição frontal durante a pandemia ao governo de Sánchez, recusando-se a aplicar as medidas mais rígidas para proteger a economia local.
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