A Noruega anunciou, nesta segunda-feira (15), a morte de uma profissional de saúde com menos de 50 anos, devido a uma hemorragia cerebral, e que havia recebido uma injeção da vacina anticovid da AstraZeneca.
Ainda não há comprovação de que estes dois eventos estejam relacionados. Este é o segundo caso desse tipo registrado em poucos dias no país nórdico, que suspendeu, "por precaução", a vacina desenvolvida pelo laboratório anglo-sueco.
No sábado (13), as autoridades sanitárias norueguesas relataram a hospitalização de três membros do pessoal de saúde sofrendo de trombocitopenia (uma quantidade anormalmente baixa de plaquetas no sangue), hemorragias e coágulos sanguíneos.
Apresentados como relativamente jovens, todos foram vacinados com uma primeira dose do imunizante da AstraZeneca. Uma delas, uma mulher com menos de 50 anos e que estava "bem de saúde", faleceu no domingo de hemorragia cerebral, disseram as autoridades sanitárias.
"Não podemos descartar, nem confirmar, que isso tenha algo a ver com a vacina", declarou Steinar Madsen, funcionário da Agência Norueguesa de Medicamentos, em entrevista coletiva.
Outra profissional da saúde na casa dos 30 anos morreu na sexta-feira, também na Noruega, dez dias após receber a mesma vacina. Foram relatados óbitos na Áustria e na Dinamarca.
A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) tenta descobrir se essas mortes estão relacionadas com a vacina. Na sexta-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou não haver "motivos para não usar" essa vacina.
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