Beber álcool em parques, jardins ou em qualquer outro espaço público será proibido na França, dentro das novas restrições anunciadas pelo governo para conter o aumento dos casos de covid-19 no país - anunciou o primeiro-ministro Jean Castex nesta quinta-feira (1º).
O chefe de governo disse aos deputados da Assembleia Nacional que as autoridades vão dispersar grupos de mais de seis pessoas que se formarem em jardins, parques ou, no caso de Paris, às margens do Sena.
Castex também condenou todos aqueles que desrespeitam as regras sanitárias, depois de ver imagens de festas, ou de reuniões, em cidades como Paris e Lyon.
O clima entre os deputados nesta quinta-feira era tenso, e a oposição não poupou críticas às medidas anunciadas pelo governo, que serão votadas durante o dia.
O presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou ontem novas restrições para conter esta nova onda de coronavírus, que ameaça saturar hospitais e está causando um número preocupante de contágios e óbitos.
O país se aproxima dos 100.000 mortos por coronavírus, e o número de casos de contágio diários agora passa de 50.000.
Segundo o ministro da Saúde, Olivier Véran, o pico desta onda de contágios chegará "em sete ou dez dias".
Devido a esta emergência sanitária, as escolas, incluindo creches, fecharão na próxima segunda-feira, durante três semanas. Na primeira, os alunos terão aulas a distância e, nas outras duas, estarão de férias.
O confinamento em vigor em uma parte do país, que proíbe deslocamentos para além de 10 quilômetros do domicílio e exige o fechamento de lojas não essenciais, agora será ampliado para todo território. O toque de recolher nacional, às 19h locais, está mantido.
Estas medidas são "necessárias para nos permitir atravessar este obstáculo. Esperamos que seja o último, diante da perspectiva de uma vacinação em massa e de um retorno à vida normal", argumentou o chefe de governo.
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