Soneto da constatação
Somos todos estrelas reluzindo
como pontos de luz no firmamento.
Somos todos estrelas se extinguindo
como as almas levadas pelo vento.
Somos apenas chuva passageira
que escorre das calçadas para o esgoto,
no ritmo desta vida tão ligeira
que sempre acabará no mesmo porto.
Sob o signo de velhas divindades
somos meros fantoches do destino,
vivendo como sombras nas cidades.
Herdeiros do profano e do divino,
Sepultamos as últimas vaidades
Sob as ruínas dos sonhos de menino.
Fernando Freire
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.