Poeminha repetido
Tudo que se quer é caber em um abraço
vez ou outra o sonho se encena táctil
e uma mulher se desvanece inteira
em (exatos) braços bons
Tudo que se quer é caber em um abraço
e por instantes imensos
suspensos infinitos
uma mulher faz-se aérea
naqueles (repetidos) braços bons
Tudo que se quer é caber em um abraço
e ao alcance dos olhos mais secretos
um vívido antúrio brota do umbigo
e borboletas amarelas escapam por aí
Luciana Barreto
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