As tropas da Guarda Nacional deixaram o Capitólio dos Estados Unidos nesta segunda-feira (24), após quase cinco meses de patrulha, já que as preocupações com as ameaças de extremistas de direita diminuíram desde os ataques de 6 de janeiro.
Os últimos 2.149 dos quase 26.000 soldados de uma mobilização extraordinária em Washington partiram no fim de semana, quando a missão de proteger o Congresso terminou formalmente.
As tropas foram mobilizadas depois que centenas de apoiadores do então presidente Donald Trump invadiram o Capitólio, interrompendo a sessão conjunta para confirmar o adversário de Trump, Joe Biden, como vencedor da eleição presidencial.
Alguns invadiram os escritórios dos legisladores e pediram a morte dos parlamentares e do então vice-presidente Mike Pence, que presidia a sessão.
Em meio ao temor de mais ameaças após a posse de Biden, em 20 de janeiro, milhares de soldados da Guarda foram mobilizados, patrulhando a área do Capitólio dia e noite, enquanto uma grande cerca circundava o terreno, fazendo com que parecesse um edifício sitiado.
As tropas permaneceram em Washington por meses após a posse, enquanto o que muitos chamavam de insurreição era investigado.
Trump, que foi acusado de encorajar o ataque, posteriormente afirmou que os agressores eram uma "ameaça zero" para os legisladores e minimizou o episódio.
Desde 6 de janeiro, o FBI prendeu e acusou cerca de 440 pessoas envolvidas no ataque à casa legislativa, dezenas delas associadas a grupos de milícias armadas.
"Esses aviadores e soldados protegeram não apenas o local, mas os legisladores que trabalham nesse local, garantindo que os negócios das pessoas continuassem inabaláveis", disse o secretário de Defesa Lloyd Austin em um comunicado.
"Do fundo do meu coração, agradeço aos milhares de membros da Guarda Nacional que deixaram suas casas e famílias para patrulhar o Capitólio nos últimos quatro meses após os ataques de 6 de janeiro", tuitou o deputado democrata Brad Schneider.
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