A polícia russa realizava operações de busca nesta terça-feira (1/6), a residência de ativistas da oposição, um dia depois de ter prendido um deles, retirando-o do avião em que seguiria para Varsóvia.
"Há batidas na minha casa de campo perto de Kolomna, assim como na do meu ex-colaborador Alexander Soloviov e do meu chefe de campanha Vitali Venidiktov. Não sei a razão formal", disse no Telegram o opositor e ex-deputado Dmitri Gudkov.
O pai do opositor, Gennady Gudkov, também ex-deputado, disse, por sua vez, que a polícia estava "fazendo uma revista em seu ex-escritório, onde não tem nada há oito anos".
Trata-se de uma "represália contra toda família Gudkov. Uma vingança por tudo!", denunciou Gennady Gudkov, em sua conta no Twitter.
Na segunda-feira (31/5), no aeroporto Pulkovo de São Petersburgo, a polícia prendeu Andrei Pivovarov, ex-diretor da organização Rússia Aberta, que estava em um avião, prestes a decolar para a Varsóvia.
"Ia tomar o avião para descansar, passei pela Alfândega, não fizeram perguntas. O avião havia começado a se mover, quando, de repente, parou. Chegaram os policiais e me tiraram", relatou o opositor no Twitter.
A polícia abriu uma investigação por "colaboração com uma organização indesejável", acusação que pode levar a uma pena de seis anos de prisão.
Fundada pelo oligarca no exílio e crítico do Kremlin Mikhail Jodorkovsky, a Rússia Aberta se dissolveu no final de maio, depois de classificada como "indesejável", segundo os termos de uma lei promulgada em 2015.
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