Paris

Extremista islâmica é condenada a 30 anos de prisão por atentado fracassado

Em Setembro, Ines Madani e Ornella Gilligmann, tentaram incendiar um restaurante que fica próximo á catedral Notre-Dame

Agência France-Presse
postado em 07/06/2021 13:53 / atualizado em 07/06/2021 13:54
 (crédito: BENOIT PEYRUCQ / AFP)
(crédito: BENOIT PEYRUCQ / AFP)

A extremista islâmica Inès Madani foi condenada, nesta segunda-feira (7/6) em Paris, a trinta anos de prisão por um ataque fracassado com botijões de gás perto da catedral de Notre-Dame em setembro de 2016.

Um Juizado Especial Criminal confirmou a sentença proferida em primeira instância contra a jovem de 24 anos, mas incluiu um período em que não poderá ter liberdade condicional, de vinte anos, conforme solicitado pelo Ministério Público.

Inès Madani, que tinha 19 anos no momento dos fatos, recorreu da sentença. Ela não pareceu reagir quando a decisão foi proferida, após quase cinco horas de deliberação.

Em suas últimas palavras perante o tribunal, a ré afirmou que havia "mudado" e que "sentia muito".

Seus advogados haviam pedido ao tribunal na sexta-feira (4/6) "um pouco de esperança", com uma sentença "um pouco abaixo de trinta anos, tendo em vista seu pleno reconhecimento dos fatos e sua pouca idade".

Mas a acusação considerou essa ideia "totalmente inconcebível".

Na madrugada de 4 de setembro de 2016, Inès Madani e outra extremista, Ornella Gilligmann - condenada a 25 anos de prisão - estacionaram seu veículo, carregado com seis botijões de gás, em frente ao um restaurante próximo à catedral Notre-Dame de Paris. Elas então tentaram incendiá-lo com diesel.

Mas, como esse combustível é dificilmente inflamável, foi possível evitar uma explosão no local, muito turístico.

Inès Madani também foi condenada por tentar assassinar um policial durante sua fuga. Ela foi presa, com uma faca na mão, em 8 de setembro de 2016 na periferia de Paris.

Nesta segunda, o tribunal também condenou Mohamed Lamine Aberouz, também julgado em relação a este caso, a cinco anos de prisão, por não ter relatado um crime terrorista.

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