Pequim, China - A China acusou nesta segunda-feira (14/6) o G7 de "manipulações políticas" após as críticas do grupo a Pequim sobre os direitos humanos em Hong Kong e em Xinjiang, onde reside a minoria uigur.
Em um comunicado publicado ao fim da reunião de cúpula de três dias na Inglaterra, os líderes do G7 criticaram a China por abusos em termos de direitos humanos sobre as minorias que vivem na região de Xinjiang e os ativistas pró-democracia em Hong Kong.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu a Pequim que "comece a agir de maneira mais responsável a respeito das regras internacionais sobre os direitos humanos".
A embaixada da China no Reino Unido reagiu às declarações e acusou o G7 de "interferência". "O G7 se aproveita das questões relacionadas com Xinjiang para fazer manipulações políticas e interferir nos assuntos internos da China, aos quais nos opomos com firmeza", afirmou o porta-voz da embaixada em um comunicado. Segundo o texto, o G7 é fonte de "mentiras, boatos e acusações sem fundamento".
Grupos de defesa dos direitos humanos acusam a China de enviar mais de um milhão de uigures e outras minorias a campos de reeducação em Xinjiang. Pequim nega e afirma que os locais são centros de formação profissional destinados a manter estas pessoas afastadas do terrorismo e do separatismo.
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