Nova Délhi, Índia - Dezenas de milhões de indianos sofriam nesta sexta-feira (2/7) com as temperaturas caniculares, enquanto na capital do país, Nova Délhi, os termômetros subiram para níveis que não eram vistos desde 2012.
As intensas ondas de calor no segundo país mais populoso do planeta já causaram mais de 6.500 mortes desde 2010. Os cientistas temem que esse fenômeno se agrave com a mudança climática.
Nesta sexta-feira, as temperaturas passaram dos 40°C pelo quarto dia consecutivo nos estados de Rajastão e Haryana, e em Nova Délhi. Um calor sufocante também reina nas regiões de Punjab, Uttar Pradesh e Madhya Pradesh, localizadas no norte do país.
Na quinta-feira (1º/7), em Nova Délhi, a temperatura atingiu 43,1°C, tornando-se o dia mais quente para um mês de julho desde 2012, data em que chegou a 43,5°C. Hoje, o termômetro registrou 41°C nesta megalópole de 20 milhões de habitantes.
Em média, as temperaturas estão 7°C acima da média normal para esta época do ano. Os serviços meteorológicos classificaram a situação de "calor extremo grave".
Segundo as previsões, o termômetro se manterá acima dos 40°C na próxima semana, devido à tardia chegada das monções, que serão acompanhadas por um vento quente, denominado Loo, procedente do estado desértico do Rajastão e do Paquistão.
Com mais de 1,3 bilhão de habitantes, a Índia sofre uma grave escassez de água. Dezenas de milhões de pessoas não têm acesso à água encanada.
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