O governo argentino decretou cinco dias de luto nacional em homenagem aos mais de 100.000 mortos por coronavírus, em um decreto publicado nesta quinta-feira (15/7) no Diário Oficial.
"Uma dor imensa atravessa toda a sociedade por todas e cada uma das pessoas que foram vítimas fatais da pandemia", explica o decreto assinado pelo presidente, Alberto Fernández, e pelo chefe de Gabinete, Santiago Cafiero.
A Argentina, com 45 milhões de habitantes, alcançou ontem as 100.250 mortes por coronavírus com um total de 4.702.657 casos notificados desde o início da pandemia no país, em março de 2020.
Desse modo, a Argentina ocupa a oitava posição do mundo em total de casos e a 11ª pelo total de mortos. Em casos e mortes por cada milhão de habitantes, está na 13ª posição.
"Cada uma dessas pessoas tinha um nome, uma vida, familiares, amigos, amigas e afetos", acrescenta o decreto em que Fernández pede aos argentinos para se conscientizarem "sobre a necessidade de atender aos cuidados individuais e coletivos".
Durante os dias de luto, a bandeira permanecerá içada a meio mastro nos edifícios públicos.
A norma também incentiva a continuar "avançando rapidamente com a maior campanha de vacinação da história do país".
Mais de 20,6 milhões de pessoas receberam, até quarta-feira (14/7), ao menos a primeira dose das vacinas contra a covid-19, o que representa 60,85% da população maior de 18 anos e 45% da população total. Desses vacinados, 5,1 milhões já receberam a segunda dose (11%), de acordo com o Monitor Público de Vacinação.
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