Na primeira oração pública, na Praça de São Pedro, depois de ser submetido a uma cirurgia, o papa Francisco fez referência a acontecimentos marcantes dos últimos dias, como as manifestações em Cuba e os protestos violentos na África do Sul. O pontífice disse estar “ao lado do querido povo cubano nestes tempos difíceis” e conclamou pelo diálogo. “Rezo ao Senhor para que ajude a construir com paz, diálogo e solidariedade uma sociedade cada vez mais justa e fraterna.”
No último dia 11, protestos contra o governo da ilha caribenha resultaram em um morto, na detenção de centenas de manifestantes e em restrições para o uso da internet, atribuídas ao regime. Ao longo do fim de semana, o governo cubano organizou atos massivos de “reafirmação revolucionária” na tentativa de rejeitar a ofensiva que sofre nas redes sociais e fechar a passagem para novos protestos.
Francisco também apelou pelo fim da violência na África do Sul, palco de saques, rebeliões em cadeias e confrontos com a polícia desde a prisão do ex-presidente Jacob Zuma, em 7 de julho. “Dirijo um premente apelo a todos os responsáveis envolvidos para que trabalhem pela paz e colaborem com as autoridades na assistência aos necessitados”, disse o papa, que lembrou ainda dos mortos nas enchentes em países da Europa.
Francisco também sugeriu aos fiéis que busquem desacelerar as rotinas. “Vamos dar uma pausa na correria frenética ditada por nossos compromissos. Vamos aprender a dar um tempo, a desligar o celular.” O religioso de 84 anos ficou 11 dias internado em um hospital depois de uma cirurgia para a retirada de uma parte do cólon.
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