A pandemia de covid-19 causou esta semana na Europa e nos Estados Unidos um aumento significativo de casos, devido à presença da variante Delta - revela um balanço da AFP feito com base em dados oficiais até quinta-feira (22).
O número de casos diagnosticados reflete, no entanto, apenas uma fração do número real de infectados. As comparações entre os países devem ser feitas com cautela, pois a política de teste muda de um para outro.
Com 521.800 casos registrados diariamente no mundo, esta semana, as infecções se aceleraram consideravelmente (+9% em relação à semana anterior). Esse percentual vem aumentando desde meados de junho, após dois meses de queda contínua.
Apenas a África e a região da América Latina e Caribe melhoraram sua situação em relação à semana passada: 11% e 9% menos casos, respectivamente.
O número de pessoas infectadas cresceu rapidamente nas demais regiões: +62% nos Estados Unidos/Canadá (com aumento apenas nos EUA, Canadá registrou queda); +42% na Oceania (mas com relativamente poucos casos, 1.200 por dia); +26% na Europa; +7% no Oriente Médio; e 5% na Ásia.
Altamente contagiosa, a variante Delta do coronavírus se tornou majoritária em grande parte da Europa e dos Estados Unidos.
A França é o país onde os casos mais cresceram (+193%, com 14.300 novos positivos por dia) entre os países com mais de 1.000 casos diários nos últimos sete dias. Um aumento que pode estar superestimado, já que 14 de julho foi feriado nacional.
É seguida por Israel (+150%, 1.300) e Itália (+115%, 3.400).
Já Tunísia (-40%, 4.500 novos casos diários) e Namíbia (-40%, 700) registraram as maiores quedas desta semana.
O Reino Unido foi o país com maior número de novas infecções esta semana (45.900, +24%), seguido de Indonésia (43.800, -1%) e Estados Unidos (42.900, +63%).
Pela taxa de incidência a cada 100.000 habitantes, o arquipélago de Fiji (834) é o mais afetado, à frente de Chipre (782) e das Seychelles (545).
Reino Unido (473) e Espanha (380) também estão entre os dez primeiros.
A Indonésia registrou o maior número de mortes diárias, com 1.263 pessoas por dia, à frente do Brasil (1.153) e da Índia (1.000).
O Equador se tornou, esta semana, o país com mais de um milhão de habitantes que vacina mais rápido, administrando doses em 1,75% de sua população todos os dias. É seguido pelas Ilhas Maurício (1,57%) e Dinamarca (1,30%).
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