Covid-19

Vacina da Pfizer tem eficácia reduzida contra variante Delta

Na semana passada, empresa disse que planeja pedir ao governo dos Estados Unidos que autorize uma dose de reforço

Agência Estado
postado em 26/07/2021 15:27 / atualizado em 26/07/2021 15:31
 (crédito: AFP / JUSTIN TALLIS)
(crédito: AFP / JUSTIN TALLIS)
A proteção fornecida pela vacina contra a covid-19 da Pfizer, em parceria com a BioNTech, é menor no combate contra a variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, relatou o CEO da BioNTech, Ugur Sahin, ao Wall Street Journal. O executivo disse, no entanto, que embora a proteção contra todas as doenças sintomáticas esteja diminuindo, a proteção contra doenças graves continua alta e a maioria das pessoas pode não precisar de uma terceira dose.
Em meio às especulações de nova dose de proteção, Sahin se recusou a tomar posição sobre se os governos deveriam autorizar uma dose de reforço de sua vacina. Na semana passada, a Pfizer disse que planeja pedir ao governo dos Estados Unidos que autorize uma dose de reforço. "Este debate deve prosseguir sem nós: nós apenas forneceremos dados e os governos precisarão nos dizer o que desejam", declarou.
Com a maior disseminação pela nova variante, a China informou, nesta segunda-feira, 26, que registrou 76 novos casos de covid-19, o maior número reportado em um dia desde janeiro, incluindo 40 contágios por transmissão local vinculados a um surto na província de Jiangsu, no Leste do país. Um dia antes, no domingo, 25, o país havia registrado apenas cinco novas infecções transmitidas localmente.
Dos 40 casos locais, 39 correspondem à província de Jiangsu e um a Liaoning, informou a Comissão Nacional de Saúde em um comunicado. Os demais 36 casos foram registrados em viajantes que chegaram à China, noticia a Associated Press. Dezenas de milhares de pessoas não podem sair das casas e as autoridades estão conduzindo testes em massa da população, prática padrão na China para o controle da disseminação do vírus.
Na busca pela retomada econômica mundial, o governo do Reino Unido vai reconhecer as vacinas administradas no exterior e britânicos que foram vacinados com as duas doses dos imunizantes contra a covid-19 poderão viajar para o Reino Unido com mais facilidade. De acordo com o Guardian, as restrições atuais apontam que apenas aqueles que foram totalmente imunizados pelo Sistema Nacional de Saúde (NHS, na sigla em inglês) não são obrigados a fazer quarentena se vierem de países classificados na "lista verde e âmbar".
A nova medida está prevista para ser implementada a partir de agosto. Atualmente, cidadãos britânicos com dupla nacionalidade ou que vivem ou trabalham no exterior ainda são obrigados a se isolar por até dez dias.
Desde 1º de julho, 153 pessoas credenciadas para as Olimpíadas testaram positivo para coronavírus no Japão, disseram os organizadores do evento hoje, informa a Associated Press. Entre os atletas que residem na Vila Olímpica, 16 foram infectados.
 

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