O presidente afegão, Ashraf Ghani, disse que fugiu do país neste domingo(15) para "evitar um banho de sangue", quando o Talibã entrou na capital, concluindo uma ofensiva relâmpago em todo o território.
Três fontes importantes do Talibã confirmaram à AFP que os insurgentes assumiram o controle do palácio presidencial, acrescentando que uma reunião sobre segurança na capital afegã ocorria no local.
Ghani afirmou que "incontáveis patriotas seriam martirizados e a cidade de Cabul seria destruída" se ele permanecesse.
"O Talibã venceu ... e agora é responsável pela honra, propriedade e autopreservação de seus compatriotas", disse ele em um comunicado postado no Facebook.
"Agora eles enfrentam um novo teste histórico. Ou preservam o nome e a honra do Afeganistão ou dão prioridade a outros lugares e redes", acrescentou.
Ghani não indicou para onde tinha ido, mas o grupo de imprensa afegão Tolo News indicou que ele pode ter ido para o Tadjiquistão.
O ex-vice-presidente Abdullah Abdullah, que lidera o processo de paz, acusou Ghani de "deixar a população nesta situação".
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