A China superou pela primeira vez a marca de 1 bilhão de usuários de Internet, já que o uso de smartphones continua se desenvolvendo rapidamente com a digitalização dos serviços e o aumento da infraestrutura - informa um estudo divulgado nesta sexta-feira (27).
Um grande número de tarefas pode ser realizado remotamente no país, como pagamento de contas de gás e luz, entrega de comida e remédios, compras online e consultas médicas, entre muitas outras.
A China ganhou mais 21,75 milhões de usuários de Internet em seis meses, o que corresponde ao dobro da população da Bélgica, de acordo com um relatório do Centro de Informações sobre Internet da China (CNNIC), um órgão oficial.
O país tem hoje 1,011 bilhão de pessoas conectadas, segundo o último balanço, feito em junho.
O CNNIC explica este aumento pela melhora das infraestruturas (antenas de retransmissão, redes), pelo surgimento de novos serviços online (serviço público, educação), ou ainda por uma melhor logística nas pequenas cidades e no campo, o que possibilita o desenvolvimento do comércio online.
A taxa de cobertura nacional de Internet é de 71,6%, e de 59,2%, nas áreas rurais.
A China monitora de perto sua internet para eliminar qualquer conteúdo considerado sensível, como os chamados para derrubar o governo, as críticas abertamente frontais às políticas nacionais, ou mesmo pornografia. Também exige que os sites e as redes sociais tenham seus próprios censores para realizar essa tarefa.
O controle foi reforçado nos últimos anos sob a liderança do presidente Xi Jinping, que defende um fortalecimento crescente da ideologia socialista e da moralidade na sociedade.
Vários sites estrangeiros estão bloqueados na China. Entre eles, Facebook, Google, Instagram, WhatsApp, Gmail, YouTube e até vários veículos de comunicação.
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